domingo, 16 de maio de 2010

Ponto de Mutação (Capra) = Silenciar a Mãe Cultura (Quin) = Pílula Vermelha (Matriz) = Eywa (Avatar) = Revelação Cristã = Iluminação Budista ?

Explorando o conceito de desistência.

   Elaborando o que seria a SAÍDA da situação atual (o círculo vermelho do símbolo deste grupo [0]), objetivo percebido por mim deste nosso multiálogo, compartilho o que surgiu de minha "consulta ao travesseiro" após ler [1] e assistir [2]  "Mindwalk" (O ponto de mutação) de Fritjof Capra. Também credito às Linkanias e Religares do Marcelo (quem não seguiu o link, recomendo fazê-lo).  [3]

   Desistir pode ser considerado:


  • A evolução do Pensamento Cartesiano, Mecanicista para o Pensamento Holístico, Sistêmico proposto em o Ponto de Mutação, por Fritjof Capra ? [1] , [2]

  • Silenciar a Mãe Cultura, em si próprio, que nos impede de enxergar as possibilidades infinitas da Nova Revolução Tribal, de Daniel Quinn (ver também: Um Indio  de  Milton Nascimento [4]) ?

  • Tomar a pílula azul ou a vermelha, de  "Matrix" ?

  • A compreensão, por Jake Sully (Sam Worthington), um ex-fuzileiro paraplégico, que vai para Pandora querendo dinheiro para uma operação que o curaria da paralisia, de  Eywa, deusa ou mito Na'vi, que representa a rede neural bio-botânica de Pandora, em Avatar [6]  [7] ?

  • A Revelação Cristã que conduz à Graça ("lírios do campo, aves do céu") [8] ?

  • A Iluminação Budista que leva à libertação dos Apegos e Aversões, fontes de todo o Sofrimento ?

Para que a expressão deste fluxo de idéias não fique muito grande aqui, coloco minhas Linkanias ([X]), (ou seriam Religares? esclareça-nos o propositor dos termos: Estraviz rs rs rs :-)) como mensagem em meu blog:

Campbell: O Poder do Mito – Analisemos e conversermos sobre o significado dos Mitos Recentes - Exemplos: A.I. / Avatar / Babylon 5 / Blade Runner / Demônios / Exterminador do Futuro / Matrix / Star Trek / Star Wars / Vampiros ?

Análise do significado dos Mitos Cinematográficos recentes e sua correlação com o momento atual da evolução humana. A proposta é conversarmos sobre a importância da Linguagem e dos Símbolos, dentre os quais a Mitologia é importantíssima - os arquétipos de Jung.

http://mitologiasdegaia.blogspot.com/2010/05/campbell-o-poder-do-mito-analisemos-e.html



[0] A desistência como ativismo

Grupo para continuar discutindo o que começamos no openspace de curitiba

Minha proposta para o open space é um bate papo sobre uma nova forma de ativismo, que trata de "abandonar" os hierarquismos de forma concreta: saindo do emprego, deixando a academia, abandonando o discurso centralizador... É um bate papo mesmo, pra vermos como andam os avanços dessas desistências cotidianas de cada um de nós, quais as dificuldades, quais as dicas que temos uns aos outros... Essa conversa terá como inspiração alguns livros e filmes: matrix, ismael, na natureza selvagem ... tentarei levar trechos no meu notebook, pra assistirmos juntos.

http://escoladeredes.ning.com/group/desista?commentId=2384710:Comment:69391&xg_source=activity

{1] Resenha do livro " O Ponto De Mutacao" de Fritjof Capra

http://www.scribd.com/doc/15758569/Resenha-do-livro-O-Ponto-De-Mutacao-de-Fritjof-Capra?secret_password=&autodown=pdf

[2]  "Mindwalk" (O ponto de mutação)

Um político estadunidense (Jack Edwards, interpretado por Sam Waterston) vai à França visitar um velho amigo poeta (Thomas Harriman, interpretado por John Heard). Lá, conhecem uma cientista (Sonia Hoffman, interpretada por Liv Ullman) e, juntos, tecem uma profunda discussão sobre questões existenciais. Filme baseado na obra "The Turning Point" (O ponto de Mutação), de Fritjof Capra.

http://video.google.com/videoplay?docid=854094769667634943#

[3] A linkania e o Religare
http://www.estraviz.com.br/2009/03/25/03/

[4] Um Indio  de  Milton Nascimento
http://vagalume.uol.com.br/milton-nascimento/um-indio.html

Um índio descerá de uma estrela
Colorida e brilhante
De uma estrela que virá
Numa velocidade estonteante
E pousará no coração
Do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada
A última nação indígina
E os espíritos dos pássaros
Das fontes de água límpidas
Mais avançado que as mais avançadas
Das mais avançadas das tecnologias

Virá
Impávido, que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee
Virá que vi
O axé do afoxé filhos de Gandhi
Virá

Um índio preservado
Em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás
E todo líquido

Em átomos, palavras, alma, cor,
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz
Em som magnífico
Num ponto equidistante
Entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto sim resplandescente
Descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá
Fará não sei dizer assim
Assim de um modo explícito

Virá
Impávido, que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee
Virá que vi
O axé do afoxé filhos de Gandhi
Virá

E aquilo que nesse momento
Se revelará aos povos
Surpreenderá a todos
Não por ser exótico
Mas pelo fato de poder
Ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

[5] "Matrix"  -  pílula azul ou a vermelha ?
http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2009/03/matrix-pilula-azul-ou-vermelha.html

É um momento determinante em todo o filme "Matrix" (falo do primeiro filme da trilogia, porque os outros dois são dispensáveis): Morpheus (Laurence Fishburn) encontra-se com Neo (Keanu Reaves) para lhe explicar que o mundo no qual vive não é o mundo real e verdadeiro. Os humanos são meros escravos de um poderoso sistema de computadores designado Matrix que controla a mente humana. Morpheus (não é em vão este nome, dado que é o Deus dos Sonhos na mitologia grega) dá a possibilidade a Neo de escolher entre tomar a pílula azul ou a vermelha.

Tomando a azul, Neo voltará à sua ilusória e superficial vida; se optar pela pílula vermelha, conhecerá a verdade que está por detrás do mundo que julga ser real. Neo arrisca e opta pela pílula vermelha, conhecendo, finalmente, a complexa verdade por detrás do seu mundo de aparências. A partir deste simples enunciado entre a dicotomia do mundo real e do mundo ilusório ou aparente, levantam-se muitas leituras filosóficas e religiosas. Estas pílulas representam, também, uma metáfora da condição humana: o homem que se resigna de forma dogmática e aceita passivamente tudo o que existe à sua volta ou o homem que deseja libertar-se e conhecer a verdade absoluta das coisas e o acesso ao conhecimento?

Esta dualidade de universos apresentado em "Matrix" vai busca inspiração a vários quadrantes: a história "Alice no País das Maravilhas", na qual Alice tem de escolher entre beber o líquido azul ou vermelho; a "Alegoria da Caverna" de Platão, em que se prova que os homens podem viver no mundo das sombras julgando que representam a realidade das coisas; e a teoria pós-moderna do ensaísta e filósofo francês Jean Beaudrillard, a qual estipula que vivemos num mundo de "Simulacros e Simulação". Os próprios irmãos Wachwoski, realizadores da trilogia "Matrix", confessaram a grande influência do filósofo francês na conceptualização do filme.

Perante isto, a questão que coloco a mim mesmo (e aos leitores) é esta: e se este mundo, de uma forma ou de outra, não é mais do que uma espécie de "Matrix" global e eu tivesse que optar por ingerir a pílula azul ou a vermelha, qual escolheria? De caras: a vermelha.

[6] Avatar

Avatar (filme)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Avatar é um filme épico americano de ficção científica escrito e dirigido por James Cameron, estrelado por Sam Worthington, Zoë Saldaña, Michelle Rodriguez, Sigourney Weaver e Stephen Lang. O filme, produzido pela Lightstorm Entertainment e distribuído pela 20th Century Fox, tem seu enredo localizado no ano 2154 e é baseado em um conflito em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três planetas gasosos fictícios que orbitam o sistema Alpha Centauri. Em Pandora, os colonizadores humanos e os Na'vi, nativos humanoides, entram em guerra pelos recursos do planeta e a continuação da existência da espécie nativa.[4] O título do filme refere-se aos corpos Na'vi-humanos híbridos, criados por um grupo de cientistas através de engenharia genética, para interagir com os nativos de Pandora.[5]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Avatar_(filme)

[7]  Análise do significado dos Mitos Cinematográficos recentes e sua correlação com o momento atual da evolução humana. A proposta é conversarmos sobre a importância da Linguagem e dos Símbolos, dentre os quais a Mitologia é importantíssima - os arquétipos de Jung.

Campbell: O Poder do Mito – Analisemos e conversermos sobre o significado dos Mitos Recentes - Exemplos: A.I. / Avatar / Babylon 5 / Blade Runner / Demônios / Exterminador do Futuro / Matrix / Star Trek / Star Wars / Vampiros ?

http://mitologiasdegaia.blogspot.com/2010/05/campbell-o-poder-do-mito-analisemos-e.html

[8] Olhai as Aves do Céu

Olhai as Aves do Céu
            6 – Não queirais entesourar para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça, e onde os ladrões não o desenterram nem roubam. Porque onde está o tesouro, aí está também o teu coração.

            Portanto vos digo: Não andeis cuidadosos da vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestireis. Não é mais a alma do que a comida, e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem fazem provimentos nos celeiros; e, contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Porventura não sois muito mais do que elas? E qual de vós, discorrendo, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E por que andais vós solícitos pelo vestido? Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam; digo-vos mais, que nem Salomão, em toda a sua glória, se cobriu jamais como um destes. Pois se ao feno do campo, que hoje é e amanhã é lançado no forno. Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos cobriremos? Porque os gentios é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes necessidade de todas elas. Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas se vos acrescentarão. E assim não andeis inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua própria aflição. (Mateus,  19-21, 25-34).

            7 – Se tomássemos estas palavras ao pé da letra, elas seriam a negação de toda a previdência e de todo o trabalho, e conseqüentemente, de todo o progresso. Segundo esse princípio, o homem se reduziria a um expectador passivo. Suas forças físicas e intelectuais não seriam postas em atividade. Se essa tivesse sido a sua condição normal na Terra, ele jamais sairia do estado primitivo, e se adotasse agora esse princípio, não teria mais nada a fazer. É evidente que não poderia ter sido esse o pensamento de Jesus, porque estaria em contradição com o que ele já dissera em outras ocasiões, como no tocante às leis da natureza. Deus criou o homem sem roupas e sem casa, mas deu-lhe a inteligência para produzi-las.(Ver cap. XIV, nº 6 e cap. XXV, nº 2).

            Não se pode ver nestas palavras, portanto, mais do que uma alegoria poética da Providência, que jamais abandona os que nela confiam, mas com a condição de que também se esforcem. É assim que, se nem sempre os socorre com ajuda material, inspira-lhes os meios de saírem por si mesmos de suas dificuldades. (Ver cap. XXVII, nº

            Deus conhece as nossas necessidades, e a elas provê, conforme for necessário. Mas o homem, insaciável nos seus desejos, nem sempre contenta-se com o que tem. O necessário não lhe basta, ele quer também o supérfluo. É então que a Providência o entrega a si mesmo. Freqüentemente ele se torna infeliz por sua própria culpa, e por não haver atendido as advertências da voz da consciência, e Deus o deixa sofrer as conseqüências, para que isso lhe sirva de lição no futuro. (Ver cap. V, nº 4).

            8 – A Terra produz o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar a sua produção, segundo as leis de justiça, caridade e amor ao próximo. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o que sobrar para um determinado momento, suprirá a insuficiência momentânea de outro, e todos terão o necessário. O rico, então, considerará a si mesmo como um homem que possui grandes depósitos de sementes: se as distribuir, elas produzirão ao cêntuplo, para ele e para os outros; mas, se as comer sozinho, se as desperdiçar e deixar que se perca o excedente do que comeu, elas nada produzirão, e todos ficarão em necessidade. Se as fechar no seu celeiro, os insetos as devorarão. Eis por que Jesus ensinou: Não amontoeis tesouros na Terra, pois são perecíveis, mas amontoai-os no céu, onde são eternos. Em outras palavras: não deis mais importância aos bens materiais do que aos espirituais, e aprendei a sacrificar os primeiros em favor dos segundos. (Ver cap. XVI, nº 7 e segs.).

            Não é através de leis que se decretam a caridade e a fraternidade. Se elas não estiverem no coração, o egoísmo as asfixiará sempre. Fazê-las ali penetrar, é a tarefa do Espiritismo.

http://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-25-buscai-e-achareis/olhai-as-aves-do-ceu/

[9] Wiki: Budismo (1/3)


http://wapedia.mobi/pt/Budismo

Budismo é uma religião[1] e filosofia[2] que engloba um conjunto de crenças, tradições e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda (Páli/Sânscrito "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu sua filosofia no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos IV e VI a. C.[3]. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento, alcançando o nirvana e escapar do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento. Alguns mestres budistas, porém, ensinam que o Nirvana é uma percepção, um insight e não um estado, pois nem todas as escolas do Budismo creem em reencarnação.



2. 2. Sofrimento: Causas e Soluções

2. 2. 1. As Quatro Nobres Verdades

Ver artigo principal: [[Quatro Nobres Verdades]]
De acordo com o Cânone Páli, as Quatro Nobres Verdades foram os primeiros ensinamentos deixados pelo Buda, depois de atingir o Nirvana[29]. Algumas vezes, são consideradas como a essência dos ensinamos do Buda e são apresentados na forma de um diagnóstico médico[30].
  1. A vida como a conhecemos é finalmente levada ao sofrimento e/ou mal-estar (Dukkha), de uma forma ou outra.
  2. O sofrimento é causado pelo desejo. Isso é, muitas vezes, expressado como um engano agarrado a um certo sentimento de existência, a individualidade, ou para as coisas ou fenômenos que consideramos causador da felicidade e infelicidade. O desejo também tem seu aspecto negativo.
  3. O sofrimento acaba quando termina o desejo. Isto é conseguido através da eliminação da ilusão, assim, alcançamos um estado de libertação do iluminado (Bodhi).
  4. Esse estado é conquistado através dos caminhos ensinado pelo Buda.

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