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Ver:
QUARTA-FEIRA, 12 DE MAIO DE 2010
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Campbell: O Poder do Mito – Analisemos e conversermos sobre o significado dos Mitos Recentes
Exemplos: A.I. / Avatar / Babylon 5 / Blade Runner / Demônios / Exterminador do Futuro / Matrix / Star Trek / Star Wars / Vampiros ?
Car@s.
Convido-os para um exercício de aprendizado, via reflexão e troca de percepções, sobre o que podemos deduzir sobre o estado do momento em que estamos vivendo, com base nas Mitologias Cinematográficas que foram sucesso nos últimos anos.
Exemplos de Mitologias Cinematográficas:
· Vampiros (http://pt.wikipedia.org/wiki/Vampiros) [ Série Crepúsculo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Crepúsculo_(filme)) ]
Sugiro algumas analogias, como quadros de referência, para esta reflexão:
· “o Inconsciente Coletivo” - Carl Jung [1]
· “a Mente de Gaia” – James Lovelock [2]
· “a Psico História” - Isaac Azimov (Série Fundação) [3]
· “os Pontos Evolucionários” – Arthur Clark (O Fim da Infância [4] – Série Odisséia no Espaço: 2001 / 2010 / 2061 / 3001 [5] ), Fritijof Capra (O Ponto de Mutação) [6]
Qual o sentido de tentar a readequação ou o reposicionamento, na linguagem do marketing, dos Mitos Baby Boomers? (HQ) - Tentar reproduzir um “ambiente sócio / político / econômico” conhecido? - Tentar congelar uma evolução não desejada?
Exemplos de Mitos Baby Boomers:
- Batman (http://pt.wikipedia.org/wiki/Batman)
- Homem-Aranha (http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem-Aranha)
- Homem de Ferro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro)
- Quarteto Fantástico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarteto_Fantástico)
- X-Men (http://pt.wikipedia.org/wiki/X-Men)
Os Filmes e Séries da sequência Star Trek (Deep space Nine, Original, Nova Geração, Voyager) seriam a "versão mitológica moderna" das Grandes Navegações – “Para explorar (e conquistar, mesmo que de uma forma mais light) novos mundos, indo onde nunca antes havíamos ido”?
[1] Inconsciente coletivo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Inconsciente Cole(c)tivo, segundo o conceito de psicologia analítica criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, é a camada mais profunda da psique humana. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados da humanidade. É nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos.
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Características
A existência do inconsciente coletivo não é derivada de experiências individuais, tal como o inconsciente pessoal, trabalhado por Freud, embora precise de experiências reais para poder se manifestar.
Tais traços funcionais do inconsciente coletivo foram chamados por Jung de arquétipos, que não seriam observáveis em si, mas apenas através das imagens que eles proporcionam.
O psicanalista Erich Fromm apresenta outra posição a respeito. É denominada de "inconsciente social", que seria a parte específica da experiência dos seres humanos que a sociedade repressiva não permite que chega à consciência dos mesmos. Já o sociólogo e filósofo Nildo Viana concebe o inconsciente coletivo como o conjunto das necessidades e potencialidades reprimidas de um conjunto de indivíduos, grupos, classes ou toda a sociedade.
O inconsciente coletivo se opõe ao inconsciente pessoal, o qual poderia se manifestar na produção de sonhos. Desta forma, enquanto alguns destes têm caráter pessoal e podem ser explicados pela própria experiência da pessoa, outros apresentam imagens impessoais e estranhas, que não se consegue associar a nada de que se tenha lembrança. Esses sonhos seriam então um produto do inconsciente coletivo, algo como um depósito de imagens e símbolos, que Jung denomina arquétipos. Seria deles também de onde se originariam os mitos.
Ver também
Referências
§ MARTINS, Roberto de Andrade. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo : Moderna.
§ ROCHA FILHO, J. B. Física e Psicologia, Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007, 4a. ed.
Ligações externas
[2] Hipótese de Gaia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O estudo da habitabilidade planetária é em parte baseada sobre a extrapolação desde o conhecimento das condições daTerra, como a Terra é o único planetaatualmente conhecido a sustentar vida.
A hipótese Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica,[1] é hipótese controversa em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componenetes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condiçõesclimáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase. Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock como hipótese de resposta da Terra,[2]ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a Deusa grega suprema da Terra – Gaia.[3] A hipótese é frequentemente descrita como a Terra como um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-a como uma teoria científica, não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão.[4]
O cientista britânico, juntamente com a bióloga estadunidense Lynn Margulis analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem.
Vista com descrédito pela comunidade científica internacional, a Teoria de Gaia encontra simpatizantes entre grupos ecológicos, místicos e alguns pesquisadores. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem ganhado credibilidade entre cientistas.
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Relação do ser humano com o planeta
As reações do planeta às ações humanas podem ser entendidas como uma resposta auto-reguladora desse imenso organismo vivo, Gaia, que sente e reage organicamente. A emissão de gás carbônico, declorofluorcarbonetos (CFCs), de desmatamentos dos biomas importantes como a floresta amazônica, a concentração de renda, o consumismo e a má distribuição de terra podem causar sérios danos ao grande organismo vivo e aos outros seres vivos, inclusive ao ser humano. Por conta disso, há aumento do efeito-estufa, a intensificação de fenômenos climáticos, o derretimento das calotas polares e da neve eterna das grandes montanhas, a chuva ácida, a miséria e a exclusão humana.
Apesar das dificuldades de definição do que é a vida no mundo científico, essa teoria é uma nova forma de se entender o meio ambiente, pois se sabe que o ser humano faz parte do todo e que o planeta é um ser que se auto-regula. A Terra é uma interação entre o vivo e o não-vivo. Precisamos perceber que fazemos parte de um organismo vivo que se auto-regula e interage com os outros seres. A analogia da Sequóiaesclarece muito: é uma espécie de árvores que chega até 115 metros de altura, e é composta por 97% de material não-vivo. Comparando-a com o planeta Terra, pode-se perceber que o planeta é composto por uma grande quantidade de material não-vivo e possui uma fina camada de vida (seres vivos). O grande corpo do planeta tem a capacidade de auto-regulação, fruto da interação dos seres vivos e não-vivos.
Hipótese
Os organismos individuais não somente se adaptam ao ambiente fisico, mas, através da sua ação conjunta nos ecossistemas, também adaptam o ambiente geoquímico segundo as suas necessidades biológicas. Desta forma,as comunidades de organismos e seus ambientes de entrada e saída desenvolve-se em conjunto, como os ecossistemas. A química da atmosfera e o ambiente físico da terra são completamente diferentes das condições reinantes em qualquer outro planeta do sistema solar, fato este que levou a hipótese Gaia(sustenta os organismos, principalmente, os microorganismos, evoluíram com o ambiente físico, formando um sistema complexo de controle, o qual mantém favoráveis à vida as condições da terra-Lovelock 1979).
Hipótese II
A comunidade ocidental tradicionalmente observa os eventos ecológicos através do viés naturalista instituído nos séculos XVIII e XIX, onde há uma clara segregação entre a organicidade propriamente "natural" e o universo dos objetos humanos, ou mundo "artificial". Além disso, não há em momento inicial algum, as possibilidades de infraestrutura orgânica com objetivo de suporte ao organismo informacional. Revisões de conceitos contemporâneos e dos próprios paradigmas científicos procuram atualmente retificar lacunas emergentes nos campos da física quântica, da astronomia e da biologia, além da cibernética e da filosofia. Conceitos novos que desmontam o raciocínio linear e materialista acumulado historicamente, que porém ainda domina diversas instituições científicas, inclusive, algumas ongs ambientalistas. Observando-se através de um viés mais complexo, comprovado pela própria abordagem biológica tradicional, o ecossistema informacional (que também existe na natureza através da linguagem das cores, odores, temperatura, movimentos etc) encontra suporte nos objetos humanos, estendendo a rede orgânica convencionalmente denominada natural, para toda matéria derivada dos organismos vivos. Fato que pode levar à hipótese (esta que não invalida as lutas ecológicas, mas complementa) de que a tecnologia e o meio urbano, as máquinas e a vida artificial são consequências naturais do desdobramento biológico desde a matéria inorgânica, e são portanto, também vivos. Isso deve gerar uma discussão em termos de desequilíbrio ecológico, e não em termos de invasão da artificialidade e exclusão da natureza. Analogias morfológicas e funcionais das formas urbanas e artificiais em geral são ecos da natureza. Portanto, um processo teleológico que institui um caminho através da artificialidade em direção à naturalidade eterna, incluindo assim um suporte informacional como os neurônios, e órgãos de fluxo como as vias de transporte, de amadurecimento e de defesa do organismo em escala global e muitas funções próprias de organismos individualizados. Em proporção semelhante à da sequóia, 99,9% da massa da sociedade humana é "morta", fazendo porém, parte de um corpo constituído por processos orgânicos e fases de crescimento, intimamente ligados aos ritmos circadianos. O processo como um todo assemelha-se aos desdobramentos entre organismos(indivíduos)unicelulares, multicelulares, colônias e novamente, indivíduo(multicelular), num ciclo ascendente e global, lembrando também as funções fractais e o anamorfismo mineral / biológico.
Algumas hipóteses bem conhecidas, mas também com abordagens metafísicas externas à práxis centifica em seus métodos de inferência, afirmam que os minerais são vivos, pois algumas pedras preciosas e semi-preciosas, e muitos elementos geológicos (vide espeleologia) comportam-se parcialmente como seres vivos, já que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Fato que em sua incompletude, entra em análise acompanhados dos vírus, inclusive os de computador, pois sabe-se que (os primeiros) são inertes e praticamente minerais quando não hospedados, apesar de evoluirem.
Pesquisas em inteligência artificial e a própria rotina da internet e dos computadores demonstram que formas "vivas" (trojans, virus, spywares, worms, backdoors, etc.) também comportam-se, em termosepistemológicos, como os seres vivos tradicionais, recebendo de forma ligeiramente irônica, nomes de seres vivos.
Ver também
§ Noosfera
Referências
1. ↑ Lovelock considère les deux dénominations comme équivalentes. Voir à ce propos l'entretien avec le journaliste Lawrence E. Joseph en 2000.
2. ↑ Lovelock, James (2001), "Homage to Gaia: The Life of an Independent Scientist", (Oxford University Press)
4. ↑ Lovelock, James (2007), "The Revenge of Gaia: Earth's Climate Crisis & The Fate of Humanity" (Basic Books)
Bibliografia
§ Lovelock, James, A Vingança de Gaia. 1ª Edição, Brasil, Editora Intrinseca, 2006, ISBN 85-209-1042-4.
§ Lovelock, James, Gaia - Cura para um Planeta Doente. 1ª Edição, Brasil, Editora Cultrix, 2006, 192 pág., ISBN 85-316-0946-1.
[3] Fundação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A série da Fundação, escrita por Isaac Asimov é uma obra de Ficção Científica que descreve em detalhes a história de um futuro distante e de como o destino de seus habitantes é influenciado por uma instituição chamada Fundação Enciclopédica.
O objetivo de Asimov ao escrever o primeiro livro da série era descrever em detalhes a queda de um Império Galático e o surgimento de outro, tomando como inspiração a queda do Império Romano. O personagem central da série chama-se Hari Seldon que embora só apareça pessoalmente em três dos livros influencia toda as obras da Fundação através da ciência que desenvolveu: a Psico-história.
A Psico-história seria um misto de sociologia e matemática. Aplicando fórmulas matemáticas a acontecimentos de seu presente, Seldon conseguia calcular acontecimentos futuros e assim permitir ou tentar evitar que viessem a se confirmar.
As previsões feitas por Hari Seldom eram todas baseadas em estatísticas e probabilidades. A Psico-história usava desses elementos matemáticos aplicados às massas. Funcionava apenas para sociedades inteiras. Para uma elaboração matemática precisa, era necessário que fosse feita a avaliação sociológica, cultural e econômica de sociedades com muitos milhões, ou bilhões de indivíduos. Era totalmente ineficaz a tentativa de aplicar a Psico-história a indivíduos, porque o indivíduo é imprevisível.
Estes são os livros que formam a série da Fundação:
§ Fundação
§ Fundação II (título no Brasil, no original chama-se Foundation's Edge)
§ Crônicas da Fundação (título no Brasil, no original chama-se Forward the Foundation)
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[4] O Fim da Infância
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Fim da Infância (no original em inglês, Childhood's End é o terceiro e o último livro da Série Space Trilogy, publicado em 1953.
A chegada de seres alienígenas na Terra é seguida com o próximo passo na evolução humana em direção a "inteligência cósmica". Esta raça alienígena tem uma incrível semelhança com demônios e vem para anunciar o fim da infância para a espécie humana.
[5] Odisseia no Espaço
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Odisseia no Espaço (em inglês: Space Odyssey) é uma saga de quatro livros, escritos por Arthur C. Clarke, alguns dos quais foram adaptados ao cinema.
Os livros da saga são:
§ 2001: Odyssey (2001: Uma Odisseia no Espaço), adaptado para o cinema em 2001: A Space Odyssey
§ 2010: Odyssey Two (2010: Uma Odisseia no Espaço 2), adaptado para o cinema em 2010
§ 2061: Odyssey Three (2061 - Uma Odisséia no Espaço 3)
§ 3001: The Final Odyssey (3001: A Odisseia Final)
2001: A Space Odyssey
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de 2001 - Uma odisséia no Espaço)
2001: A Space Odyssey (no Brasil, 2001: Uma Odisseia no Espaço e em Portugal, 2001: Odisseia no Espaço) é um filme de ficção científica, realizado em 1968pelo cineasta Stanley Kubrick, cujo roteiro escreveu em parceria com Arthur C. Clarke.
Este filme, com uma duração total de 139 minutos e apenas 40 de diálogo, analisa a evolução do ser humano, desde os primeiros hominídeos capazes de usar instrumentos, até à era espacial e para além disso. Foi baseado nas obras de Arthur C. Clarke The Sentinel e 2001: A Space Odyssey, esta última escrita simultaneamente com as filmagens.
Uma das personagens principais do filme é o computador inteligente HAL 9000, uma das máquinas mais famosas da história do cinema. A crítica viu no nome do computador uma referência velada a IBM, pois as letras da sigla precedem em uma casa a denominação da conhecida empresa norte-americana do sector informático. Kubrick, no entanto, desmentiu essa tese, dizendo que isso não passou de uma coincidência.
Outros destaques do filme são os seus efeitos especiais pioneiros e a sua banda sonora, composta entre outras por obras deJohann Strauss (Danúbio Azul) Richard Strauss (Also Sprach Zaratustra;PT-BR: Assim Falou Zaratustra), e Gyorgy Ligeti (Lux Aeterna), sendo este último repetente nos filmes de Kubrick.
Posteriormente foi lançado o livro Mundos Perdidos de 2001 (The Lost Worlds of 2001), no qual Clarke conta a história do filme, a do livro e outras inéditas. O autor escreveu três outras obras baseadas no livro/roteiro original, como forma de sequência: 2010: Uma Odisséia no Espaço II, 2061: Uma Odisséia no Espaço III e 3001: A Odisséia Final.
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2001 Odisseia No Espaço
(Arthur C. Clarke)
(Arthur C. Clarke)
"2001 - Uma Odisseia espacial" é uma das grandes novelas de ficção científica!
Começa milhões de anos no passado onde os primeiros antepassados do homem são visitados por um monólito que aparece na savana Africana uma noite. A espécie é tão primitiva que mal se apercebe do artefacto quanto mais compreende que esta começa a fazer experiência com os membros da tribo. Tendo conduzido esta tribo à estrada que leva ao domínio planetário, a pedra desaparece até ao fim do século XX quando outro obelisco similar é encontrado enterrado na lua.
Uma vez descoberta esta pedra envia uma mensagem para o espaço profundo e fica dormente. A história salta até a nave espacial Discovery, a primeira missão do homem ao sistema solar exterior. É nominalmente comandada pelos astronautas Bowman e Poole. Embora verdadeiramente seja um computador chamado HAL que está no comando das operações. HAL avaria. Primeiro mata alguns astronautas que estão em animação suspensa e Poole, depois quase destrói a nave na tentativa de matar Bowman. Este sobrevive, desliga HAL e descobre que a missão secreta da nave é a busca de um novo monólito na lua Saturniana de Japetus. Bowman vai até a Japetus, é sugado para o monólito e embarca numa viagem inter galáctica até uma estação onde é convertido num super ser e enviado de volta para o futuro da Terra.
Esta é ficção científica de sucesso mas têm lacunas como novela. Nas novelas, esperamos que as personagens atravessem transformações e aprendizagens. Nesta novela as personagens são todas deixadas para trás ou morrem, excepto Bowman que nasceu milhões de anos depois do principio da novela. Somos levados a compreender que a personagem principal é a própria humanidade, passando com sucesso para o Homo Sapiens e até ao que Bowman se transforma. Ou é brilhante ou então é ir um pouco longe de mais. O livro teve sucesso.
2010: Odyssey Two
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
2010: Odyssey Two (2010: Uma Odisseia no Espaço 2, no Brasil; 2010: Segunda Odisseia, em Portugal) é o segundo livro da saga de quatro livros, escrita porArthur C. Clarke e publicado em 1982. O livro, assim como o primeiro, possui um adaptação ao cinema, titulada 2010: The Year We Make Contact.
Descrição
O livro é uma continuação da história da nave Discovery, do computador HAL 9000 e do tripulante Dave Bowman (principal personagem do primeiro livro) que foram ao encontro de Júpiter e, conseqüentemente do "Grande Irmão":denominação dada ao grande monolito (AMT-2) encontrado em Júpiter que, ao não ser pelo tamanho, é idêntico ao monolito encontrado na Lua em 2001.
Nesta história o personagem principal trata-se do Dr. Heywood Floyd, que havia comandado da Terra a missão da Discovery em 2001, e agora parte na nave Leonov (uma nave russa) junto com Walter Curnow (o engenheiro que projetou a Discovery) e Dr.Chandra (que construiu HAL 9000), além da tripulação russa, em uma missão para resgatar a primeira nave e tentar descobrir mais sobre o monolito de Júpiter e o paradeiro de Dave Bowman. Nesta viagem o computador HAL 9000 é reativado, assim como toda a Discovery. Eles descobrem que os mesmos seres inteligentes que nos deixaram os monolitos estão desenvolvendo vida no satélite jupteriano Europa. Junto a Leonov outra nave parte para as proximidades de Júpiter: a nave chinesa Tsien, que pousa em Europa, mas acaba sendo destruída. Um de seus tripulantes (Dr.Chang), o único sobrevivente, consegue relatar as formas de vida europanas através de seu rádio para a humanidade antes de morrer.
Quando Leonov finalmente chega ao monolito este não apresenta nenhuma reação durante um longo tempo, até que o "Novo Dave Bowman" (ou aquilo em que ele se transformou) reaparece e avisa a tripulação que a Leonov deve voltar para Terra o quanto antes. Através de uma acoplagem entre a Leonov e a Discovery a tripulação foge das proximidades de Júpiter, com a grande ajuda de HAL, que deixa de ser um antigo vilão para se tornar um verdadeiro herói. Eles escapam bem a tempo da explosão de Júpiter causada pelo monolito, que transforma o antigo planeta em uma nova estrela, um segundo sol.
Junto com esta explosão é transmitida uma mensagem dos donos dos monolitos a toda a humanidade: "TODOS ESTES MUNDOS SÃO SEUS EXCETO EUROPA. NÃO TENTEM ATERRISSAR LÁ!"
Com este desfecho é dada a resposta definitiva sobre vida inteligente não-humana e inicia-se a conquista do espaço pelo homem.
Orelha
Em 1968, em plena era de manifestações de protestos e de questionamento da ciência, 2001 foi mais que uma simples Odisséia no espaço. Marco de uma década de mutações radicais, representou uma palavra de ordem ou ponto de referência para reivindicações humanistas, happening ou simples 'viagem' ao som de uma valsa de Strauss de beleza redescoberta. Houve toda uma geração que leu e releu o prólogo pré-histórico, vibrou com o balé das estações espaciais, se emocionou com o enigma do monolito, a destruição de Hal, o passeio transdimensional, e o intrigante símbolo da Criança-Estrela. O cinema e a genial recriação de Stanley Kubrick reforçaram ainda mais o impacto do texto, tornado o filme nele baseado presença obrigatória na lista dos melhores em todos os tempos. Nos quatorze anos que se passaram entre a publicação daquele romance e do atual, milhares de leitores do mundo inteiro escreveram a Arthur C. Clarke pedindo-lhe uma continuação para a história. Capitulando, ele realizou outro romance de ficção científica no alto estilo que caracteriza toda a sua obra.
Resenha
Nesta continuação da história do filme "2001: uma odisséia no espaço" uma equipe russa e uma norte-americana se unem para resgatar a nave Discovery e descobrir o que aconteceu à sua tripulação. Mas algumas surpresas dão outro rumo à história, entre elas os chineses e fenômenos incríveis ligados ao monolito negro. O professor Chandra, criador de HAL também traz sérias complicações à missão. Uma excelente aventura de Arthur Clarke.
2061: Odyssey Three
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(Redirecionado de 2061: Uma Odisseia no Espaço 3)
2061: Odyssey Three (2061 - Uma Odisséia no Espaço 3, no Brasil; 2061: Terceira Odisseia, em Portugal) é o terceiro livro da série Odisseia no Espaço.
Heywood Floyd, agora com 103 anos, parte numa nave em turística ao Cometa Halley, mas acaba indo para o Satélite Europa, o satélite proibido, em missão de resgate, quando uma nave cai ali com seu neto a bordo. O monolito volta a mostrar seu poder a serviço de uma suprema força alienígena que decidiu que a humanidade terá que, forçosamente, desempenhar um papel fundamental na evolução da Galáxia
Orelha
Ao lado de Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke é o responsável pela obra de ficção científica mais popular desde Júlio Verne: o filme '2001 - Uma Odisséia no Espaço', baseado num conto escrito por Clarke no início da década de 60 e posteriormente transformado em um romance. Pressionado pelas incontáveis cartas dos fãs e os insistentes pedidos de seus editores, escreveu '2010 - Uma Odisséia no Espaço II', que vem responder àquelas perguntas formuladas em '2001', as quais inquietaram e marcaram toda uma geração.
Em '2061: Uma Odisséia no Espaço III', estão de volta os misteriosos monolitos e o cosmonauta Heywood Floyd, novamente enfrentando seus adversários de sempre: Dave Bowman (ou o que quer que Bowman tenha se transformado), e HAL (o computador que comandou a astronave Discovery em sua missão rumo a Iapetus - uma das luas de Saturno - e assassinou quase todos os seus tripulantes). Desta vez, porém, seu principal adversário é o poder de uma raça alienígena que decidiu que a Humanidade terá, forçosamente, de desempenhar um papel na evolução da Galáxia.
Resenha
Este é o terceiro livro de uma tetralogia iniciada com 2001. Nessa aventura, a ação dos criadores do monolito negro se faz mais presente quando os exploradores da Terra procuram violar a ordem explícita de não pousar em Europa, a segunda lua de Júpiter. O surgimento de novas formas de vida em nosso sistema solar são um tempero especial do livro.
3001: The Final Odyssey
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3001: The Final Odyssey (3001: A Odisséia Final, Brasil; 3001: Odisseia Final, em Portugal) é último dos quatro livros da série Odisseia no Espaço.
A odisséia entra em sua fase perigosa e derradeira. Em 3001, inacreditavelmente, a raça humana sobreviveu, temerosa do trio de monolitos que domina o sistema solar. Então, surge um lampejo único de esperança. O corpo de Frank Poole, que se acreditava morto havia mil anos, é recuperado dos gélidos confins da galáxia. Em '3001 - A Odisséia final -, Arthur C. Clarke leva a maior e mais bem-sucedida série de ficção-científica de todos os tempos a sua conclusão imprevista e surpreendente, dando um salto de mil anos para o futuro.
Descrição
Trata-se de uma leitura obrigatória para aqueles que vêm acompanhando as aventuras de Dave Bowman, Frank Poole e do supercomputador Hal, consagradas em 2001: Uma odisséia no espaço, 2010: Uma odisséia no espaço II, e 2061: A odisséia III. O primeiro livro dessa série deu origem ao roteiro do consagrado filme de Stanley Kubrick, em 1965 época em que, segundo Arthur Clarke, "a era espacial não ultrapassava os sete anos, nenhum ser humano se afastara ainda mais de 100 km da Terra e, para muitos, a viagem à Lua ainda parecia um sonho distante".
Nesse novo volume da série, mil anos após o início da saga espacial, a humanidade se encontra ameaçada por três monolitos, que dominam o sistema solar. Para o desafio de salvá-la, uma surpresa: o corpo de Poole é resgatado dos gélidos confins da galáxia. Devolvido à vida consciente, o astronauta então se prepara para retomar a viagem abruptamente interrompida um milênio antes. A maior parte da narrativa gira em torno da volta de Poole à sociedade, quando lhe são apresentadas as maravilhas do ano 3001.
Além de basear-se em dados da mais sólida e avançada pesquisa científica, esta última das odisséias mostra-se repleta de passagens onde sobressai a célebre força criativa do autor. O próprio Clarke teria comentado: "Nunca me diverti tanto escrevendo; as idéias estão transbordando". Para a conclusão de suas pesquisas, Clarke dependia de informações astronômicas, mas seu acesso às mesmas foi protelado pelo fracasso da operação do ônibus espacial Challenger, em 1986. Uma das etapas daquela missão seria o envio de uma cápsula a Júpiter, que transmitiria à Terra dados minuciosos da viagem só obtidos pela NASA alguns anos mais tarde, através de uma outra missão espacial.
Orelha
Tudo começou há quatro milhões de anos, com um reluzente monolito negro - uma aparição inexplicável, que acionou a centelha da consciência humana, transformando os macacos em homens. Prosseguiu no alvorecer do século XXI, quando um monolito negro idêntico foi escavado na Lua - dando início às aventuras de Dave Bowman, de seu assistente, Frank Poole, e do supercomputador HAL.
Apenas Dave Bowman sobreviveria para deparar com um terceiro monolito, muito mais volumoso, na lua Europa, de Júpiter - e para ser perenemente transformado na criança estelar.
Esse é o mundo de 2001: Uma odisséia no espaço. E agora, a odisséia entra em sua fase perigosa e derradeira. Em 3001, inacreditavelmente, a raça humana sobreviveu, temerosa do trio de monolitos que domina o sistema solar. Então, surge um lampejo único de esperança. O corpo de Frank Poole, que se acreditava morto havia mil anos, é recuperado dos gélidos confins da galáxia. Poole é devolvido à vida consciente e preparado para retomar a viagem abruptamente interrompida por HAL mil anos antes. Ele sabe que não poderá prosseguir sem Deve Bowman. Primeiro, no entanto, tem de desvendar a verdade aterradora daquilo em que Bowman -- e HAL -- se transformaram no interior do monolito.
Em 3001: A odisséia final, Arthur C. Clarke leva a maior e mais bem-sucedida série de ficção científica de todos os tempos a sua conclusão magnífica e imprevista. Ele dá um brilhante salto de mil anos para o futuro, a fim de revelar uma verdade que só agora podemos compreender. Obra-prima épica, a um só tempo estonteantemente imaginativa e alicerçada em dados científicos, 3001 é uma história que somente Arthur C. Clarke saberia contar.
Resenha
Neste último volume da série odisséia, Clarke nos dá uma visão muito interessante do futuro, com as novas possibilidades geradas pela tecnologia. Esta história se liga à primeira através de um fato singular ocorrido na Discovery e dá uma dimensão interessante do choque cultural entre civilizações de épocas diferentes. Também são reveladas as intenções dos ciradores do monolito negro, que todos os que leram os três volumes anteriores estão loucos para conhecer.
Mil anos à frente
Arthur Clarke retoma sua odisséia no espaço e mostra como será o mundo no século XXXILaurentino Gomes
http://veja.abril.com.br/230797/p_104.html (23/07/1997)
Três décadas atrás, o inglês Arthur C. Clarke tornou-se uma celebridade no mundo da ficção científica ao produzir, em parceria com o diretor Stanley Kubrick, o roteiro de 2001: Uma Odisséia no Espaço. O filme, rodado em 1968, um ano antes da chegada do homem à Lua, funcionou como uma profecia para a atual revolução dos computadores e da exploração espacial. Nele, um supercomputador chamado HAL 9000, com voz e características humanas, rebela-se contra a tripulação da nave USS Discovery durante uma viagem ao planeta Júpiter e mata quatro dos cinco astronautas a bordo. A primeira vítima é o subcomandante Frank Poole.
Numa cena memorável do filme, o astronauta sai para fazer um conserto na parte externa da nave, é atropelado propositalmente por uma cápsula manobrada por HAL e, sem oxigênio, desaparece rodopiando no vazio. Poole, que parecia perdido para sempre na imensidão do cosmo, retorna agora como o herói de 3001: A Odisséia Final (tradução de Vera Ribeiro; Nova Fronteira; 300 páginas; 27 reais). Seu corpo, mantido congelado durante 1000 anos no freezer do espaço interplanetário, é resgatado por uma nave terrestre nas vizinhanças de Netuno e reanimado com as técnicas da medicina disponíveis no quarto milênio.
A ressurreição de Poole é a forma engenhosa encontrada por Clarke para fazer uma ponte entre a primeira e a quarta novela da saga iniciada com2001 -- as outras duas foram 2010 e 2061, nas quais os personagens principais eram o comandante Dave Bowman, único sobrevivente daDiscovery, e o próprio HAL. A trama do livro se prende a um acontecimento extraordinário que mudou os rumos da História: sob a ação de três monolitos negros que parecem vigiar e interferir na evolução da vida na Terra e adjacências,
Júpiter entrou em combustão e se tornou uma miniestrela. Como resultado, a capa de gelo que recobre Europa, uma das luas do planeta, derreteu, fazendo aparecer uma bizarra forma de vida até então desconhecida. A humanidade está às voltas com um projeto de escala planetária: criar oceanos artificiais em Mercúrio e Vênus para transformar esses dois planetas em lugares habitáveis. Grandes rebocadores espaciais são usados para arrebanhar enormes quantidades de gelo nos anéis de Saturno e no Cinturão de Kuiper, um ninho de cometas, asteróides e corpos celestes congelados, situado além das órbitas de Netuno e Plutão.
Touca cerebral -- No quarto milênio imaginado por Clarke, a civilização atingiu um estágio de evolução de fazer inveja aos seres humanos do violento e poluído século XX. A ciência encontrou uma fonte de energia limpa e inesgotável, não há mais guerras nem doenças. A população mundial está reduzida a 1 bilhão de pessoas -- cerca de um sexto da atual -- e vive em quatro torres gigantescas. Cada arranha-céu tem 36 000 quilômetros de altura e 10 milhões de andares, servidos por elevadores que viajam a 20.000 quilômetros por hora. Situadas na África, na Ásia, na América e no Oceano Pacífico, as quatro torres são interligadas no topo por um anel que percorre a linha do Equador e serve de base de lançamento de foguetes e naves espaciais em direção aos outros planetas.
Uma outra maravilha tecnológica de 3001 é a touca cerebral. É um capacete através do qual as pessoas podem transferir para seu cérebro todo o conhecimento acumulado na história da humanidade e aprender em minutos habilidades que, de outro modo, levariam anos para ser assimiladas. Limpeza e outras rotinas domésticas são feitas por pequenos robôs chamados de "microtes". As religiões se tornaram coisa do passado e são descritas nos livros de História como produtos da ignorância, responsáveis por guerras e destruições em massa. Só o conceito de Deus sobrevive como sinal da permanente procura humana de um sentido para o universo.
As histórias de Arthur C. Clarke são fascinantes porque ele não é apenas um bom escritor de ficção científica. É também um estudioso bem informado a respeito do que se passa nos mais avançados centros de pesquisa. Em 1945, com apenas 28 anos, escreveu um artigo para a revista Wireless World que se tornou a base teórica para os atuais satélites de comunicação. Seus livros fazem um sucesso tremendo. Já escreveu cerca de oitenta e vendeu cerca de 100 milhões de cópias em todo o mundo. Às vésperas de completar 80 anos, Clarke vive há quarenta na cidade de Colombo, no Sri Lanka, antigo Ceilão. Perguntado por que trocou a Inglaterra pelo Sri Lanka, respondeu: "O arranjo de sol é muito melhor".
Hoje, com a saúde frágil em conseqüência de uma poliomielite contraída na década de 60, anda com a ajuda de uma cadeira de rodas. "Sou 80% operacional embaixo d'água e só 10% em terra firme", costuma dizer. É um exagero. Clarke é um fenômeno quando escreve. Demorou apenas vinte dias para produzir as 300 páginas de3001, um desempenho impressionante para qualquer escritor. Recebeu um adiantamento de 2 milhões de dólares do editor americano, sem incluir os direitos para uma versão para o cinema. No epílogo de 3001, Clarke reserva um brinde final aos leitores. São dezenove páginas nas quais explica em que pé estão hoje as pesquisas a respeito das novidades que aparecem no livro -- a antigravidade, a energia limpa, novos materiais, as luas de Júpiter e muitas outras curiosidades científicas. Tudo isso contribui para reforçar a sensação de consistência na ficção de Clarke.
[6] O Ponto de Mutação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Turning Point | |
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O Ponto de Mutação | |
Autor | Fritjof Capra |
Idioma | Inglês |
País | Estados Unidos |
Assunto | esoterismo, economia |
Editora | Bantam |
Lançamento | 1983 |
ISBN | 0-553-34572-9 |
O O Ponto de Mutação é um livro de Fritjof Capra publicado em 1983.
O nome do livro foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele, Capra compara o pensamento cartesiano ao paradigma emergente noséculo XX. O primeiro é reducionista e modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos. O segundo, holístico ou sistêmico, vê o todo como indissociável; o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo. As comparações são feitas em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia.
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