"Se você não questiona aquilo no que crê, sua crença não pode ser verdadeira"
Hypatia, de Alexandria
A frase acima resume a fórmula de convivência humana: o respeito à todas as formas de enxergar o Cosmos. Por mais desagradável que algumas delas nos sejam. Esta é a cura da Intolerância, que tantos crimes já motivou...
"Cristo afirmou a supremacia masculina e a subserviência das mulheres, ao escolher 12 homens para seus apóstolos - nenhuma mulher." - Cirilo de Alexandria [1], comentando leitura de trecho dos evangelhos, ao desafiar Orestes, prefeito romano e cristão moderado. Em trecho do filme Alexandria, onde acusa Hypatia de bruxaria, fomentando que a persigam.
Algumas provocações à reflexão:
- Parabolanos - a "guarda republicana" (Irã, Iraque, ...) do "cristianismo" em Alexandria.
En la película del 2009 Agora los parabolanos son
voluntarios cristianos que distribuyen pan a los pobres,
hacen todo tipo de obras de caridad para con los
necesitados, y están dispuestos para atacar a los paganos,
a los judíos y, a los cristianos que se opusieran a
su Obispo previendo un posible conflicto a gran escala. [2]
- O "parto da noite histórica", a Idade Média: intolerância "cristã"; caça às bruxas; a Santa (!?) Inquisição; morte por apedrajamento, fogueira, etc. executada por "cristãos" !!?)
- A sede de poder econômico, militar e político corrompendo e encobrindo, com entulhos de interpretações e re-interpretações a memória dos ensinamentos (exemplos) de Jesus. Que sabia do perigo das palavras: "o espírito da Lei, não o texto da Lei" !!!!
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Sinopse
Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e Cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discipulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Entretanto, Hypatia terá que arriscar sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.
Hypatia filosofando com seus aprendizes, na biblioteca de Alexandria: Uma mulher ousando expressar-se em uma sociedade Patriarcal (Egito - Província do Império Romano - assumindo o "cristianismo" para buscar ideologia de sobrevivência do Império).
[1] Cirilo de Alexandria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alexandria quando a cidade estava no topo de sua influência
e poder dentro doImpério Romano. Um dos Padres gregos,
Cirilo escreveu extensivamente e foi o protagonista liderante
nas controvérsias cristológicas do final do século IV e do
século V. Foi uma figura central no Primeiro Concílio de
posição de Patriarca de Constantinopla. Cirilo é listado entre
os Pais e os Doutores da Igreja, e sua reputação no mundo
cristão resultou em seus títulos: Pilar da Fé e Selo de
Todos os Pais. Entretanto, os bispos nestorianos no
Concílio de Éfeso o declararam um herético, rotulando-o
como um "monstro, nascido e criado para a destrução
da Igreja".[2]
A Igreja Ortodoxa e as igrejas orientais celebram seu
dia em 9 de junho e, junto com o Atanásio de Alexandria,
em 18 de janeiro. A Igreja Católica não o comemora no
calendário tridentino; sua celebração foi adicionada
apenas em 1882, sendo 9 de fevereiro o seu dia.
Aqueles que usam calendários anteriores à revisão
de 1969 ainda observam este dia, mas a revisão atribuiu
ao santo o dia 27 de junho, considerado o dia da morte
do santo.[3] A mesma data foi escolhida para o
por ocasião do XV centenário da morte de São Cirilo,
(....)
Início do Patriarcado de Alexandria
foi disputado, então, entre Cirilo e o arcediago Timóteo;
da disputa, evoluiu um tumulto, resultado do conflito entre
os apoiadores de cada um dos candidatos.[9] Embora
Timóteo tivesse o apoio de Abundâncio, o comandante
patriarca em 18 de outubro, três dias após o falecimento
O novo patriarca passou a exercer mais poder que seu
antecessor, assumindo a administração de questões
Gibbon, sob o comando de Cirilo, os parabolani controlavam
os programas de caridade, e os prefeitos egípcios temiam
Sócrates de Constantinopla afirma que nenhuma outra
[editar]Expulsão dos Novacianos
Cirilo fechou as comunidades dos novacianos e tomou
seita dos seguidores do antipapa Novaciano; separaram-se
da Igreja Católica basicamente porque criam que os cristãos
que apostataram durante a perseguição de Décio não
podiam ser perdoados e readmitidos.[15] Entretanto, suas práticas condiziam com a dos católicos em quase todos os aspectos,[15] e Gibbon os descreve como "os mais inocentes e inofensivos dos sectários".[2] Segundo Sócrates, o bispo novaciano Teopempto teve também suas posses cassadas.[12]
[editar]Conflito com Orestes e a comunidade judaica
A comunidade judaica de Alexandria era grande e tradicional. Presentes na cidade desde sua fundação, havia sete séculos, eram bem sucedidos e protegidos pela lei secular. Na época de Cirilo, os judeus alexandrinos chegavam a ser quarenta mil.[2]
Sócrates Escolástico conta que, durante uma deliberação sobre alguma festividade dos judeus, eles acusaram um monge Hierax, exaltado seguidor de Cirilo, de incitar tumulto entre os presentes.[12] Orestes, o prefeito, que invejava o poder dos bispos, aproveitou para tomar o monge, torturá-lo[14] e assassiná-lo em público.[13] Cirilo foi aos principais judeus e os ameaçou. Esses, por sua vez, organizaram um ataque aos cristãos: saíram, em uma noite, pelas ruas, anunciando um suposto incêndio em uma igreja. À medida que os cristãos saíam para salvar seu templo, os judeus os assassinavam.[14] Gibbon, por sua vez, cogita que a morte dos cristãos possa ter sido acidental;[2] de qualquer forma, sabe-se que houve o assassínio dos cristãos pelos judeus.[9][13]
Seja como for, Cirilo respondeu aos ataques indo, acompanhado por uma multidão, às sinagogas, tomando os judeus à força; pegos de surpesa, não puderam se defender e foram expulsos da cidade.[2][9][13] As sinagogas foram demolidas e os bens dos judeus saqueados.[2][14] Vários historiadores afirmam que praticamente todos os judeus (que chegariam a ser quarenta mil cidadãos[2]) foram expulsos da cidade; outros, porém, vêem nesta afirmação um exagero.[16] Sabe-se, de qualquer forma, que grande parte da população judaica foi expulsa de Alexandria.[1][2][5][14]
Orestes ficou descontente com o ocorrido: a perda de grande parte da população o desagradou[14] e, ademais, os judeus eram protegidos pelas leis.[2] O prefeito comunicou o ocorrido ao imperador Teodósio;[14] entretanto, Pulquéria, a imperatriz, era profundamente cristã e intercedeu em favor dos cristãos, conseguindo sobrepor-se à voz de Orestes.[16] Após o conflito, diz Sócrates, Cirilo tentou reconciliar-se com Orestes, escrevendo-lhe e enviando mensageiros, mas as negociações fracassaram.[14]
[editar]Ataque a Orestes
As reclamações do prefeito, afirma Gibbon, descontentaram alguns monges nitrianos.[2] Enquanto a carruagem de Orestes passava pelas ruas, cerca de quinhentos desses monges atacaram-na, acusando o prefeito de paganismo. A maioria dos guardas do prefeito fugiram; Orestes informou que era cristão batizado, mas os monges continuaram atacando-o a pedradas, ferindo-lhe a cabeça.[2][9][17]
A população alexandrina dispersou os monges. Amônio, o monge lançador da pedra que feriu o prefeito, foi capturado. Como punição, foi torturado até a morte publicamente. Cirilo tomou o corpo do torturado, levou-o a uma igreja e mandou listá-lo entre os mártires, intitulando-o Thaumasius.[2][9][17][nota 1] Segundo Sócrates, este ato foi malvisto, mesmo entre os cristãos: Amônio teria morrido não por não renunciar a fé, mas sim por um crime comum. Cirilo mesmo seria consciente disso, afirma Sócrates, de modo que procurou deixar o episódio cair no esquecimento.[17]
[editar]Assassinato de Hipátia
Habitava Alexandria, à época, uma filósofa chamada Hipátia. Pagã e neoplatonista, era considerada muito sábia e virtuosa, mesmo pelos cristãos.[18] Entretanto, corriam boatos de que ela prevenia Orestes contra Cirilo, porque Hipátia era amiga do prefeito.[19] Assim, na quaresma de 415 (ou 416),[20] uma multidão, incitada por um leitor chamado Pedro, tomou-a de sua carruagem, arrastou-a até uma igreja e a assassinou, desmembrando-a e queimando seu corpo.[18] Gibbon afirma que os perpretadores do assassinato foram poupados da justiça através de suborno.[2]
A relação de Cirilo com o ocorrido é controversa.Sócrates e Gibbon afirmam que sua morte trouxe opróbio para a Igreja de Alexandria e seu patriarca, mas não mencionam envolvimento de Cirilo.[2][18] Damáscio, por sua vez, atribui explicitamente o assassinato ao patriarca, que invejaria Hipátia;[21] a Enciclopédia Católica, porém, lembra que Damáscio escreveu em um tempo bem posterior, e afirma que ele repudiava os cristãos.[9]Vários autores tendem a atribuir culpa ou responsabilidade indireta ao patriarca: ele teria incitado as multidões com seus discursos, mesmo não dando ordens explícitas.[18][nota 2] Outros afirmam, porém, que as multidões agiram por iniciativa própria e que Cirilo não tinha controle da situação.[16] De qualquer forma, o episódio ficou associado a Cirilo.[22]
Também há algumas dúvidas sobre as motivações. McGuckin cogita que o crime tenha sido resultado de uma tentativa de conversão forçada.[16]Algumas pesquisas modernas, porém, crêem que o episódio resultou do conflito de duas facções cristãs: uma mais moderada, ao lado de Orestes, e outra mais rígida, seguidora de Cirilo.[23]
[2] Parabolano
Parabolano ( Griego antiguo Παράβολοι - Paráboloi, Παραβολᾶνοι -
Parabalânoi) era la denominación de los miembros de una
hermandad cristiana que en los primeros siglos de la Iglesia se
hacían cargo, de forma voluntaria, del cuidado de los enfermos
y de enterrar a los muertos.
[editar]Historia
Se ha afirmado, aunque sin suficientes datos que lo corroboren, que
la hermandad se organizó primeramente durante la gran epidemia
de Alejandría en tiempos del episcopado deDionisio el Grande (en
la segunda mitad del siglo III).
Recibieron su nombre debido a que arriesgaban sus vidas
(παραβάλλεσθαι τὴν ζωήν - paraballesthai ten zoen) al exponerse
a enfermedades contagiosas. La palabra griegaparaboleuesthai
significa "arriesgar la vida", y también está relacionada con la
palabra parabolani que significa los "jugadores" en el mismo
griego.
Junto a labores caritativas los parabolanos constituían un
cuerpo de guardia del obispo.
Su número nunca fue muy elevado. El Codex Theodosianus
del 416 (xvi, 2, 42) restringía el número a no más de 500 en
Alejandría; dos años más tarde se emitió una ley que lo
incrementó hasta 600. En Constantinopla el número se
redujo de acuerdo al Codex Justinianus (I, 2, 4) de 1100 a 950.
No se vuelve a tener referencias de los parabolanos después
de los tiempos
de Justiniano.
Aunque eran elegidos por el obispo y siempre permanecían
bajo su control, el Codex Theodosianus otorgaba al prefecto
o gobernador romano en Egipto supervisión sobre ellos.
No formaban parte de ninguna orden ni profesaban votos,
pero se les incluía entre los miembros del clero y disfrutaban
de sus privilegios e inmunidad. Tenían prohibida por ley la
presencia en teatros y aglomeraciones públicas. En ocasiones
tomaron parte activa en controversias eclesiásticas,
como durante el concilio no aceptado por Roma conocido como
Latrocinio de Éfeso del año 449.
[editar]En el cine
En la película del 2009 Agora los parabolanos son voluntarios
cristianos que distribuyen pan a los pobres, hacen todo tipo
de obras de caridad para con los necesitados, y están
dispuestos para atacar a los paganos, a los judíos y, a los
cristianos que se opusieran a su Obispo previendo
un posible conflicto a gran escala. El contenido de este
artículo incorpora material de la Catholic Encyclopedia,
de dominio público.
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