domingo, 15 de maio de 2011

Hypatia - filosofa, na biblioteca de Alexandria: Uma mulher ousando expressar-se em uma sociedade Patriarcal (Egito - Província do Império Romano - assumindo o "cristianismo" para buscar ideologia de sobrevivência para o Império).







‎"Se você não questiona aquilo no que crê, sua crença não pode ser verdadeira" 


Hypatia, de Alexandria




A frase acima resume a fórmula de convivência humana: o respeito à todas as formas de enxergar o Cosmos. Por mais desagradável que algumas delas nos sejam. Esta é a cura da Intolerância, que tantos crimes já motivou...


"Cristo afirmou a supremacia masculina e a subserviência das mulheres, ao escolher 12 homens para seus apóstolos - nenhuma mulher." - Cirilo de Alexandria  [1], comentando leitura de trecho dos evangelhos, ao desafiar Orestes, prefeito romano e cristão moderado. Em trecho do filme Alexandria, onde acusa Hypatia de bruxaria, fomentando que a persigam.


Algumas provocações à reflexão:



  • Parabolanos - a "guarda republicana" (Irã, Iraque, ...) do "cristianismo" em Alexandria.

 En la película del 2009 Agora los parabolanos son 
voluntarios cristianos  que distribuyen pan a los pobres,
 hacen todo tipo de obras de caridad para con los 
necesitados, y están dispuestos para atacar a los paganos, 
a los judíos y, a los cristianos que se opusieran a 
su Obispo previendo un posible conflicto a gran escala. [2]



  • O "parto da noite histórica", a Idade Média: intolerância "cristã"; caça às bruxas; a Santa (!?) Inquisição; morte por apedrajamento, fogueira, etc. executada por "cristãos" !!?)




  •  A sede de poder econômico, militar e político corrompendo e encobrindo, com entulhos de interpretações e re-interpretações a memória dos ensinamentos (exemplos) de Jesus. Que sabia do perigo das palavras: "o espírito da Lei, não o texto da Lei" !!!!





















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Sinopse

Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e Cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discipulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Entretanto, Hypatia terá que arriscar sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.



Hypatia filosofando com seus aprendizes, na biblioteca de Alexandria: Uma mulher ousando expressar-se em uma sociedade Patriarcal (Egito - Província do Império Romano - assumindo o "cristianismo" para buscar ideologia de sobrevivência do Império).



[1] Cirilo de Alexandria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São Cirilo de Alexandria (c. 375444) foi o Patriarca de 
Alexandria quando a cidade estava no topo de sua influência
 e poder dentro doImpério Romano. Um dos Padres gregos
Cirilo escreveu extensivamente e foi o protagonista liderante 
nas controvérsias cristológicas do final do século IV e do 
século V. Foi uma figura central no Primeiro Concílio de
 Éfeso, em 431, que levou à deposição de Nestório da 
posição de Patriarca de Constantinopla. Cirilo é listado entre
 os Pais e os Doutores da Igreja, e sua reputação no mundo
 cristão resultou em seus títulos: Pilar da Fé e Selo de 
Todos os Pais. Entretanto, os bispos nestorianos no 
Concílio de Éfeso o declararam um herético, rotulando-o 
como um "monstro, nascido e criado para a destrução
 da Igreja".[2]
Igreja Ortodoxa e as igrejas orientais celebram seu 
dia em 9 de junho e, junto com o Atanásio de Alexandria
em 18 de janeiro. A Igreja Católica não o comemora no 
calendário tridentino; sua celebração foi adicionada 
apenas em 1882, sendo 9 de fevereiro o seu dia. 
Aqueles que usam calendários anteriores à revisão 
de 1969 ainda observam este dia, mas a revisão atribuiu
 ao santo o dia 27 de junho, considerado o dia da morte
 do santo.[3] A mesma data foi escolhida para o 
calendário luterano. O Papa Pio XII, em 9 de abril de 1944
por ocasião do XV centenário da morte de São Cirilo, 
promulgou a encíclica Orientalis Ecclesiae.[4]

(....)


Início do Patriarcado de Alexandria

Teófilo faleceu em 15 de outubro de 412. O patriarcado 
foi disputado, então, entre Cirilo e o arcediago Timóteo; 
da disputa, evoluiu um tumulto, resultado do conflito entre
 os apoiadores de cada um dos candidatos.[9] Embora 
Timóteo tivesse o apoio de Abundâncio, o comandante 
das tropas romanas no Egito, Cirilo venceu: foi feito
 patriarca em 18 de outubro, três dias após o falecimento 
de Teófilo,[12] apoiado pelos populares.[10]
O novo patriarca passou a exercer mais poder que seu
 antecessor, assumindo a administração de questões 
seculares e a autoridade do prefeito civil.[2][12] Segundo
 Gibbon, sob o comando de Cirilo, os parabolani controlavam
 os programas de caridade, e os prefeitos egípcios temiam 
sua influência.[2] À época, Alexandria, habitada por judeus
pagãos ecristãos,[13] era conhecida pela instabilidade; 
Sócrates de Constantinopla afirma que nenhuma outra 
cidade era mais propensa a tumultos, sempre violentos.[13][14]

[editar]Expulsão dos Novacianos

Cirilo fechou as comunidades dos novacianos e tomou 
seus objetos sacros.[1][2][9][12] Os novacianos eram a 
seita dos seguidores do antipapa Novaciano; separaram-se
 da Igreja Católica basicamente porque criam que os cristãos
 que apostataram durante a perseguição de Décio não 
podiam ser perdoados e readmitidos.[15] Entretanto, suas práticas condiziam com a dos católicos em quase todos os aspectos,[15] e Gibbon os descreve como "os mais inocentes e inofensivos dos sectários".[2] Segundo Sócrates, o bispo novaciano Teopempto teve também suas posses cassadas.[12]

[editar]Conflito com Orestes e a comunidade judaica

A comunidade judaica de Alexandria era grande e tradicional. Presentes na cidade desde sua fundação, havia sete séculos, eram bem sucedidos e protegidos pela lei secular. Na época de Cirilo, os judeus alexandrinos chegavam a ser quarenta mil.[2]
Sócrates Escolástico conta que, durante uma deliberação sobre alguma festividade dos judeus, eles acusaram um monge Hierax, exaltado seguidor de Cirilo, de incitar tumulto entre os presentes.[12] Orestes, o prefeito, que invejava o poder dos bispos, aproveitou para tomar o monge, torturá-lo[14] e assassiná-lo em público.[13] Cirilo foi aos principais judeus e os ameaçou. Esses, por sua vez, organizaram um ataque aos cristãos: saíram, em uma noite, pelas ruas, anunciando um suposto incêndio em uma igreja. À medida que os cristãos saíam para salvar seu templo, os judeus os assassinavam.[14] Gibbon, por sua vez, cogita que a morte dos cristãos possa ter sido acidental;[2] de qualquer forma, sabe-se que houve o assassínio dos cristãos pelos judeus.[9][13]
Seja como for, Cirilo respondeu aos ataques indo, acompanhado por uma multidão, às sinagogas, tomando os judeus à força; pegos de surpesa, não puderam se defender e foram expulsos da cidade.[2][9][13] As sinagogas foram demolidas e os bens dos judeus saqueados.[2][14] Vários historiadores afirmam que praticamente todos os judeus (que chegariam a ser quarenta mil cidadãos[2]) foram expulsos da cidade; outros, porém, vêem nesta afirmação um exagero.[16] Sabe-se, de qualquer forma, que grande parte da população judaica foi expulsa de Alexandria.[1][2][5][14]
Orestes ficou descontente com o ocorrido: a perda de grande parte da população o desagradou[14] e, ademais, os judeus eram protegidos pelas leis.[2] O prefeito comunicou o ocorrido ao imperador Teodósio;[14] entretanto, Pulquéria, a imperatriz, era profundamente cristã e intercedeu em favor dos cristãos, conseguindo sobrepor-se à voz de Orestes.[16] Após o conflito, diz Sócrates, Cirilo tentou reconciliar-se com Orestes, escrevendo-lhe e enviando mensageiros, mas as negociações fracassaram.[14]

[editar]Ataque a Orestes

As reclamações do prefeito, afirma Gibbon, descontentaram alguns monges nitrianos.[2] Enquanto a carruagem de Orestes passava pelas ruas, cerca de quinhentos desses monges atacaram-na, acusando o prefeito de paganismo. A maioria dos guardas do prefeito fugiram; Orestes informou que era cristão batizado, mas os monges continuaram atacando-o a pedradas, ferindo-lhe a cabeça.[2][9][17]
A população alexandrina dispersou os monges. Amônio, o monge lançador da pedra que feriu o prefeito, foi capturado. Como punição, foi torturado até a morte publicamente. Cirilo tomou o corpo do torturado, levou-o a uma igreja e mandou listá-lo entre os mártires, intitulando-o Thaumasius.[2][9][17][nota 1] Segundo Sócrates, este ato foi malvisto, mesmo entre os cristãos: Amônio teria morrido não por não renunciar a fé, mas sim por um crime comum. Cirilo mesmo seria consciente disso, afirma Sócrates, de modo que procurou deixar o episódio cair no esquecimento.[17]

[editar]Assassinato de Hipátia

Hipátia, segundo uma gravura tradicionalmente usada para representá-la.
Habitava Alexandria, à época, uma filósofa chamada Hipátia. Pagã e neoplatonista, era considerada muito sábia e virtuosa, mesmo pelos cristãos.[18] Entretanto, corriam boatos de que ela prevenia Orestes contra Cirilo, porque Hipátia era amiga do prefeito.[19] Assim, na quaresma de 415 (ou 416),[20] uma multidão, incitada por um leitor chamado Pedro, tomou-a de sua carruagem, arrastou-a até uma igreja e a assassinou, desmembrando-a e queimando seu corpo.[18] Gibbon afirma que os perpretadores do assassinato foram poupados da justiça através de suborno.[2]
A relação de Cirilo com o ocorrido é controversa.Sócrates e Gibbon afirmam que sua morte trouxe opróbio para a Igreja de Alexandria e seu patriarca, mas não mencionam envolvimento de Cirilo.[2][18] Damáscio, por sua vez, atribui explicitamente o assassinato ao patriarca, que invejaria Hipátia;[21] a Enciclopédia Católica, porém, lembra que Damáscio escreveu em um tempo bem posterior, e afirma que ele repudiava os cristãos.[9]Vários autores tendem a atribuir culpa ou responsabilidade indireta ao patriarca: ele teria incitado as multidões com seus discursos, mesmo não dando ordens explícitas.[18][nota 2] Outros afirmam, porém, que as multidões agiram por iniciativa própria e que Cirilo não tinha controle da situação.[16] De qualquer forma, o episódio ficou associado a Cirilo.[22]
Também há algumas dúvidas sobre as motivações. McGuckin cogita que o crime tenha sido resultado de uma tentativa de conversão forçada.[16]Algumas pesquisas modernas, porém, crêem que o episódio resultou do conflito de duas facções cristãs: uma mais moderada, ao lado de Orestes, e outra mais rígida, seguidora de Cirilo.[23]




[2] Parabolano


Parabolano ( Griego antiguo Παράβολοι - Paráboloi, Παραβολᾶνοι - 
Parabalânoi) era  la denominación de los miembros de una 
hermandad cristiana que en los primeros siglos de la Iglesia se 
hacían  cargo, de forma voluntaria, del cuidado de los enfermos
 y de enterrar a los muertos.

[editar]Historia

Se ha afirmado, aunque sin suficientes datos que lo corroboren, que
 la hermandad  se organizó primeramente durante la gran epidemia 
de Alejandría en tiempos del episcopado deDionisio el Grande (en 
la segunda mitad del siglo III).
Recibieron su nombre debido a que arriesgaban sus vidas
 (παραβάλλεσθαι τὴν ζωήν  - paraballesthai ten zoen) al exponerse 
a enfermedades contagiosas. La palabra  griegaparaboleuesthai 
significa "arriesgar la vida", y también está relacionada  con la 
palabra parabolani que significa los "jugadores" en el mismo 
griego.
Junto a labores caritativas los parabolanos constituían un 
cuerpo de guardia del  obispo.
Su número nunca fue muy elevado. El Codex Theodosianus 
del 416 (xvi, 2, 42)  restringía el número a no más de 500 en 
Alejandría; dos años más tarde se emitió una ley que lo 
incrementó hasta 600. En Constantinopla el número se 
redujo de acuerdo al Codex Justinianus (I, 2, 4) de 1100 a 950.
No se vuelve a tener referencias de los parabolanos después 
de los tiempos
 de Justiniano.
Aunque eran elegidos por el obispo y siempre permanecían 
bajo su control, el Codex Theodosianus otorgaba al prefecto 
o gobernador romano en Egipto supervisión sobre ellos.
No formaban parte de ninguna orden ni profesaban votos, 
pero se les  incluía entre los miembros del clero y disfrutaban 
de sus privilegios e  inmunidad. Tenían prohibida por ley la 
presencia en teatros y aglomeraciones  públicas. En ocasiones
 tomaron parte activa en controversias eclesiásticas, 
como durante el concilio no aceptado por Roma conocido como

[editar]En el cine

En la película del 2009 Agora los parabolanos son voluntarios 
cristianos que distribuyen pan a los pobres, hacen todo tipo 
de obras de caridad  para con los necesitados, y están 
dispuestos para atacar a los paganos, a los judíos y, a los 
cristianos que se opusieran a su Obispo previendo 
un posible conflicto a gran escala. El contenido de este
 artículo incorpora material de la Catholic Encyclopedia
de dominio público.

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